A Escola Municipal Rubens de Farias Neves foi inaugurada em 27 de março de 1972, pelo então prefeito Chagas Freitas que veio a Campo Grande para inauguração de algumas obras. A escola se situa na rua Yara Beltrami, s/n, antiga rua Coroa Grande, no bairro de Campo Grande, sub-bairro chamado Vila Jardim. O nome da rua foi trocado em homenagem a vice-diretora que faleceu em exercício de suas funções. A construção
do prédio da Escola Municipal Rubens de Farias Neves surgiu da necessidade da
comunidade de ter nessa área uma escola que atendesse a filhos de agricultores
locais já que morando no Rio da Prata, em sítios afastados, ficava inviável o
acesso dessas crianças a escolas mais distantes.
Toda a área
em que a escola foi construída e o seu entorno eram uma fazenda onde já se
havia plantado laranjais. Pertencia a um militar, que mesmo tendo subido de
patente era chamado pelos nativos de “Coronel” daí, até hoje, o local ainda ser
conhecido como o “bairro do Coronel”. Sua casa ficava no alto do morro. Bonita,
ela dominava o lugar. Havia, também, uma capela, a de São Gerônimo que,
restaurada, existe ainda hoje, cercada pelas novas comunidades que se
estabeleceram ali, depois de toda a área ser loteada.
O local
escolhido para a construção da escola, que era naquela época uma praça com
brinquedos, muitas árvores, plantas e um laguinho, poucas casas ao redor e
iluminação precária, deveu-se ao fato de que ficaria próximo à estrada do
Cabuçu (cortada pelo rio Cabuçu) que vem de Campo Grande (nome dado ao bairro
por Dom Pedro I que por aqui passava quando ia se encontrar com Dona Domitila
de Castro em Santa Cruz) e segue até o Largo do Rio da Prata. Ali, no Largo,
ergue-se a igreja de Nossa Senhora das Dores e há uma praça onde se faz o
retorno e com a possibilidade de entrar para a estrada dos Viegas. Sendo assim,
toda a população da área seria atendida pela escola.
O nome
escolhido para a escola foi uma justa homenagem a um homem que dedicou sua vida
ao magistério e à música. O professor e maestro Rubem de Farias Neves nasceu em
Botafogo, Rio de Janeiro, em 08/05/1913 e faleceu em 25/07/1966. Era um homem
correto e exigente. Não tolerava a injustiça e o sofrimento humano. O amor à
vida se traduzia em todos os seus atos. Viveu para a música e para a família.
A escola
passou por quatro gestões: a primeira foi realizada pela professora Nádia
Ribeiro, no período de 25/02/1972 a 02/05/1992; a segunda gestão pela
professora Zélia Maria Melo Ferreira, eleita pela comunidade, sua gestão foi de
01/06/1992 até 31/12/2005; a terceira realizada pela professora Valdicéia
Amaral, com término em 31 de dezembro de 2011; e a quarta e atual gestão pela
professora Cláudia Goes Lima.